Conforto Térmico & Qualidade do Ar

Conhecer a qualidade do ar que respiramos em edifícios…

Saúde e bem-estar nos espaços!!

A OMS estima que o ser humano passa entre 75% e 90% do tempo dentro de edifícios e espaços (habitação, emprego, serviços, lazer). Além disso, a variabilidade dos espaços interiores que ocupa tende a ser baixa, muitas vezes circunscrito ao espaço de habitação e espaço profissional.

Estes valores realçam o impacto que os edifícios têm sobre o bem-estar e saúde das pessoas, pela elevada exposição à ação de poluentes relacionados com a construção dos edifícios, a manutenção, os AVAC, também os seus ocupantes e a qualidade do ar exterior.

Pós COVID 19 o conceito de garantia de boas condições no interior dos edifícios tornou-se bem diferente daquilo que acontecia antes. A saúde nos ambientes, em edifícios, passou para o topo das preocupações atuais. A ventilação e a renovação do ar (ar novo) necessárias têm requisitos mais exigentes. Controla-se a humidade e temperatura, ponderam-se possibilidades de sistemas com maior capacidade de filtragem e de luz ultravioleta na tentativa de controlo de vírus.

São utilizados novos equipamentos para garantir a boa qualidade do ar. Muitos deles com grandes consumos energéticos, pelo que a restante instalação deverá tentar compensar com sistemas energeticamente otimizados. Ferramentas de monitorização da qualidade do ar no interior da edificação, num conceito edifício inteligente, com partilha de dados mais abrangente, suportados nas redes e na ligação a dispositivos de IoT privilegiando o ambiente e consumos, mas também o conforto e bem-estar e a saúde das pessoas.

Torna-se muito importante educar e sensibilizar as pessoas para tomarem as medidas corretas que permitam atingir a boa qualidade do ar.

Dependendo do espaço considerado e dos problemas detetados, as ações de melhoria podem ir desde uma simples alteração de comportamentos, que não implicam qualquer investimento, até soluções em materiais mais eficientes, edifícios mais herméticos e com sistemas de ventilação inovadores.

A exposição ao ar de menor qualidade tem um impacto negativo acrescido em crianças, idosos e grupos vulneráveis, por exemplo, com doenças respiratórias. Mas, a simples ocupação de um espaço, aliando o metabolismo humano à deficiente renovação do ar, resultará no aparecimento de sintomas associados a elevadas concentrações de dióxido de carbono, como por exemplo as dores de cabeça, o cansaço e a falta de ar.

A otimização do desempenho operacional e ambiental das edificações promove o conforto, o bem-estar e a saúde dos seus utilizadores.